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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Manipular X Responsabilidade

Leve você uma vida de movie star, ou não, haverá alguém para te chamar de importante e, vez ou outra, depender de vc. Devemos nos atentar para quando este fato acontecer, pois a partir do momento que influenciamos na vida de alguém, temos responsabilidades sobre os fatos que se seguem, decorrentes daquela sua tal influência.
Algumas pessoas fazem disso um grande jogo de xadrez e aprendem a manipular os fatos. Quem tem essa capacidade e/ou vontade deve se atentar para o fato de que será responsável por toda a árvore de processos que se formar a partir daí. Então, se vais manipular, que o faça direito. Tome cuidado e tenha certeza de que muitas vezes você vai errar. E, muitas vezes, os fatos podem cair contra você, a menos que saiba se 'esquivar' melhor do que sabe articular.

Manipular é a arte de influenciar pessoas a fazerem exatamente o que você tem interesse de que elas façam. Quais são seus interesses não é relevante para a definição de manipulação. Mesmo que sua intenção seja completamente altruísta. Ainda assim, será manipulação.

Existe uma mísera diferença entre manipular e dar o ponto de vista.
Dar o ponto de vista é dizer sua visão, mostrar prós e contras, de forma aberta, irrestrita e incondicional; Manipular é omitir alguns fatores relevantes para um decisão sensata.

Sim, eu sei manipular. Faço conscientemente quando acho q devo e nunca me esquivei de responsabilidade alguma. Acompanho a árvore de processos ao longo do caminho, até que vejo não mais fazer parte por já ter tomado um novo rumo [O q não me exclui totalmente, mas eu não sou deus pra conseguir tomar conta de tanta gente].

Hoje tenho mais interesse em mostrar clara e abertamente todos os prós e contras...sejam eles agressivos ou não. Não meço minhas palavras para falar com ninguém. Apenas as moldo de uma forma que eu acredito que o nível de consciência de quem está me ouvindo consiga captar e compreender a mensagem. Uso eufemismos, mas não escamoteio informações ou opiniões.

Em tempo: Já se foi o tempo que eu manipulava na cara dura, mas dá tanto trabalho...prefiro ser grosso do q ter q ficar de babá de certas pessoas.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Dependência

Decerto que não pode existir tal coisa com este nome que tenha um cunho positivo. Contudo há de se aceitar o prazer que tal substância pode lhe causar no momento em que vc aceita sua dependência.
Uns se entregam à dependência de substâncias químicas nocivas [álcool, nicotina, drogas afins], outros se sentem necessitados de outras pessoas, já outro tipo de pessoas se sentem apegados a algum tipo de atividade.
Estes dois grupos, contudo, também sofrem de uma espécie de dependência química, pois atividades ou sentimentos provocam uma enxurrada de substâncias químicas ordenadas pelo cérebro provocando, então, tal sensação de prazer e satisfação adquirida apenas quando está se recebendo aquela dose.
Mas como toda dependência, há certo aumento de dosagem, mesmo que gradativo, ao longo do período em que o vício discorre. O que aumenta, cada vez mais, a distância entre a cura e o estado atual. Ops... cura? Naahh...Não existe cura para vício. O viciado vai ser sempre viciado...e se ficar 20 anos sem obter tal substância e permanecer assim, abstinto, até morrer, é só porque escolheu assim...mas se ele tivesse obtido uma única dose, voltaria ao estado anterior de dependência.

Somos viciados em pessoas, pois sentimos saudades e movemos muitas peças em nossos tabuleiros para conseguirmos vê-las. As que não o fazem, é porque você não dá a mesma sensação de prazer a ela cuja ela dá à você, sinto informar. Seja forte, você supera. =]

Somos viciados em drogas...analgésicos, chocolate, coca-cola...

Somos viciados em atividades...ao ficar um mês sem fazer certas coisas, observe seu comportamento. Experimente ficar sem sexo...e veja se não transcorre um mau humor terrível entre você e seu parceiro[a]. Caso não, ambos estão tendo um caso.

Sim, eu também sou viciado.
Tenho vícios em pessoas...várias até...de vários tipos e formas, tamanhos e cores...variando até a opção sexual...
Tenho vícios em atividades...internet é uma delas...as outras eu nego até morrer!
Tenho vícios em remédios...mas hj eu sou um hipocondríaco tratado. Contudo, ainda me recordo de cada bula que eu li...=]

O amor vicia.
O sexo também.
Drogas, bem menos.
Internet? Bem mais.
Jogos, sexuais ou não.
Eletrônicos ou não.
Música vicia.
TV, também.
Conversar, bem mais.

Escrever vicia...
e você também.


 

Em tempo: So closed, but so happy.

PS: Don't ask me!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Escrever

Na dúvida é que se aprende.
Na paz que se entende.
Na guerra que se corrige.
Nem tudo que se escreve é da melhor qualidade.
Nem todos os grandes autores do mundo viveram epifanias do primeiro ao último texto.
Nem sem querer eles não cometeram erros.
Nem querendo eles davam sempre o melhor.
Nem que a vaca tussa eles escreviam tudo que viam.
Nem se escrevessem tudo sairia ótimo.
Nem de graça os textos agradam à todos.
Nem pagando todos que escrevem ficam ricos.
Nem que eu queira minha mente me faria escrever o dia inteiro.
Nem apaixonado escreve sempre que quer.
Nem sempre se pode escrever.
Nenhum livro foi escrito sem erros.
Ninguém é perfeito.
No presente...
Nunca é muito tempo.

Em tempo: Tem dias que eu não canso de escrever. E em dias como este que eu escrevo meus piores escritos [Vide capítulo XVII - qndo estiver disponível...=].
Terei de ponderar sobre isto.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Verdade volátil

Todos os dias, à noite, selo meus conceitos e reabro nas manhãs consecutivas, salvo em noites de insônia, que reservo para reabrir as "caixinhas" sem etiqueta para tentar reoganizar tudo, as vezes pela ducentésima vez. Chutando de vez qualquer possibilidade de dormir 8 horas seguidas como uma pessoa dita comum.
Enfim, na ânsia de organizar meus pensamentos de forma a conseguir exprimí-los, abdico de vez do meu sono, tão ético quanto raro.
E, por mais que eu conheça a possibilidade imensa de eu nunca conseguir definir em qual caixa colocar os pensamentos da caixa sem etiqueta, eu não desisto e resisto, confiante como se praticasse um hobby, sem pressão ou pressa.
Não ouso deixar de pensar nas caixas já definidas e etiquetadas, pois não há verdade minha que não seja questionada. Questiono e acredito que todas elas possam mudar se, no seu tempo, eu receber uma epifania, individual ou de outrem, razoável o suficiente para suprimir o desgaste da mudança de verdades.
Sim, pois mudar de verdades causa tanto desgaste quanto mudar de casa para um apartamento alto, sem elevador.
E toda vez que meus pensamentos e verdades se tornam moradores de casas é quando mais quero mudá-los para o mais alto arranha-céu.
No entanto, há o que não se mude e vive anos sustentando a capacidade de ficar estável como pensamento-casa. Suportando das perguntas mais idiotas às mais raras filosofias.

No início do processo do meu livro, eu ousei expôr verdades-casas, mas, ingênuo, não contive o ímpeto de gritar minhas 'verdades absolutas', bastante respaudadas até hoje, contudo, eu mesmo me julgava dono de uma filosofia vã e infantil. Mesmo relevando que, de fato, assim o era, mas com assuntos nada convencionais à minha idade biológica.
Me orgulho de cada pensamento que tenho ou tive, mas não espere ler-me venerando a verdade absoluta, porque além de uma redundância idiota e desperdício da palavra "absoluta", a verdade só é dita "VERDADE", porque é verdade, nada mais.
[Texto de 30/12/2008. ]

Em tempo: Parece que recobrei a capacidade de escrever. Agradeço, de verdade, aos q me ajudaram...seja por aqui ou via msn. E aos poucos q contribuiram ao vivo.
Parece que achei um jeito e um incentivo.
Lá vou eu, reiniciar este velho processo, tão desgastante quanto gostoso.
Que meu livro venha...e que assim seja!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Livro chato

É, meu livro é muito chato.
Não pra quem o lê, mas para quem o escreve. Até porque sou, ainda, meu maior leitor e fã.
Ele está, em seu total, pronto na minha cabeça...contudo, não tenho saco para escrevê-lo e explicar tudo tão minuciosamente, como gosto de fazer com as coisas.
'Vomitar' tudo o que penso ser tão óbvio é enervante.
Nestas horas que me lembro que não o escrevo pra mim, mas para os que o lerão, um dia...talvez até, o dia seguinte ao que farei a passagem.

Esta merda está pronta em minha cabeça há demasiado tempo...tanto que murmuro frases dele todos os dias.
As pessoas se apossam de minhas frases, adotam como filosofia, me dão até os créditos...mas, me digam...preciso de uma maneira para exteriorizá-lo, de fato...pois não suporto mais guardar tanto conteúdo, para mim, inútil.

Preciso de ajuda com idéias, se as tiverem...façam o favor.
Caso não as tenha, nem se dê ao trabalho de comentar...comente, então, no post abaixo.

Forte abraço.
MC!

Todo mundo é uma ilha

Nem só de azul é feito o mar. Não uso só camisas brancas, tal como não sorrio todos os dias.
A parábola q se forma entre os dias q sorrio e os q não assusta os q comigo convivem. Pois, a tristeza que em mim habita se mostra nos meus olhos, inclusive até quando sorrio. O descaimento lateral dos olhos é um dos principais sinais físicos da tristeza.
Tenho a dizer sobre tal fato que, apesar de travar uma batalha interna sobre o bem e o mal, e a exposição dos efeitos de uma literal guerra não se é facilmente escondida.
Sou uma constante...com pequenas e quase imperceptíveis variações...a calma e a tranquilidade, talvez até a alegria, sejam características citadas por alguém que hoje tem prazer [ou não] da minha companhia. Contudo, poucos são aqueles que têm conhecimento do quão dolorido é me manter assim.
Eu, que outrora fui rígido demais comigo e com os outros, sou, hoje, outro homem.
Eu, que abstráio mais do que relevo, encaro os problemas sorrindo e fazendo piadinhas ocasionais para, contudo, atenuar os poderes da tristeza inevitável que se dá em vários momentos na vida de um ser vivo, seja do reino que pertencer.
Veja, a dor está em meus olhos, sim! Mas o amor está no meu abraço e nas minhas palavras.
Ninguém é digno de ver o que tenho por dentro, ninguém merece tal desprazer. Mas sei que, no fundo, esta minha dor será, tal como já é, agraciada com belos sorriso e olhares; diversas e interessantes palavras que, quando bem ditas e bem colocadas nas situações corretas, mesmo que tenham um cunho negativo, me engrandecem, pois aprendi a ponderar tudo o que me é dito e, de fato, construir meu castelo com as pedras que me tacam e com as que me concedem de bom grado.
Não mais aquele velho castelo de defesas robustas e armadilhas boçais. Mas um castelo onde todos são bem vindos e até os inimigos querem voltar. Pois, este, tem um salão aromatizado com vários incensos de ética e de bom senso.
Onde não há guardas, porque acredito na ombridade alheia.

Mas, é claro, há vândalos. E eu pago o preço do conserto.
Porém, não há mais o risco da surpresa desagradável, da traição e/ou da possibilidade de alguém se infiltrar para implodí-lo, cujo fato causava mais transtorno do que as tentativas insanas, inviáveis e desesperadas de me tentar invadir com tiros de canhões e/ou investídas com aríetes nos meus muros espessos.

Devaneie, se puderes, no salão do meu castelo...onde todos são bem vindos. Aprecie seu conteúdo histórico, sua decoração e o tal aroma já citado.
Faça bom uso do que tu tens e volte sempre que quiseres ter-me em sua mente.
Contudo, por favor, não seja hipócrita ao lembrar-se do que já aconteceu, outrora, nas paredes que te cercam, quando aqui estiveres. Pois, muitos já aqui morreram, ou imploraram para tal.
Já houve muita dor e sofrimento de cada um que por este castelo passou, hoje eu limito a dor à um só sujeito!
Egoísmo? Egocentrismo? Não! E também não quero ter a síndrome do mártir e sofrer algo por alguém...mas quero sim erradicar a dor. E o primeiro passo foi tirá-la daqueles que me visitam. O próximo passo é tirá-la de mim.
Oras, se não vou conseguir. Tu achas impossível? Por quê? Tu tentaste e falhaste? Ou nem tentaste e está me agourando?
Permita-me errar, então.

A dor, a melancolia, a tristeza...não foram embora. Estão na masmorra. Mas um dia...ah, um dia...elas haverão de partir desta para a melhor.

Em tempo: Ao contrário do que parece neste texto, estou feliz, bem e leve...basicamente, em paz comigo mesmo. Contudo, aos que não acreditam nesta afirmativa...uma explicação razoável, porém resumida, do que acontece, de fato!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ciclo

Quando tudo está mais do que claro e ainda é tratado como obscuro...é quando devemos nos atentar para descobrir o porque do inconsciente coletivo ainda não ter aceitado tal realidade.
O fruto dos pensamentos não se torna comestível, mas se torna degustável...
Saber onde estão as peças do quebra-cabeças faz de vc dono do olho na terra dos cegos...
Contudo, não se engrandeça, pois a mesma peste q cegou os demais, pode ainda te pegar.

O fluxo negligente de informações entre vc e o resto de tudo se dá, queira vc ou não. Quando vc está acordado chama-se intuição, quando não, sonho.
A forma como vc encara essas informações é que não convém à mais ninguém, contudo estas informações por serem tão úteis, eu chamo de desperdício qndo 'não lembramos' dos sonhos ou não ouvimos 'aquela vozinha' q fica dizendo pra vc não sair de casa sem guarda-chuvas.

Em tempo: Quando o tempo é relativo, não faz sentido ter pressa. Por que tudo é nada...e quando do nada é tudo!

Em tempo²: Sim, o primeiro post do ano tinha q ser complexo ...Desculpas aos meus amigos preguiçosos de pensamento...mas, se tem preguiça de pensar, tá no lugar errado...=]